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Região do Anhanduizinho

Alunos da Escola Municipal Lenita de Senna Nachif participam de projeto de Robótica com disputas de robôs

Por Gilson Giordano em 25/09/2019 às 11:42

Momento mágico: A vibração e alegria dos alunos ao verem a criação deles em pleno movimento durante a realização da feira (Foto: Divulgação)

Localizada no bairro Centro Oeste, na região do Anhanduizinho, a Escola da Rede Municipal de Ensino (REME), Lenita de Sena Nachif, foi o centro das atenções no transcorrer da semana por ter realizado a da 1ª Mostra de Robótica, reunindo 15 robôs que chamaram a atenção pela criatividade.

 Ao todo, 105 alunos de três turmas do 9º ano, participaram do evento criando diversos robôs produzidos a partir do conhecimento adquirido no projeto de robótica.

A idéia de implantar a robótica na escola foi de um grupo de professores que desejavam trabalhar o tema de modo interdisciplinar envolvendo diversos conteúdos.

A mostra de robótica é a culminância do projeto desenvolvido nos 1º, 2º e 3º bimestres, com os alunos que cursam o  9º ano na escola.

De acordo com as informações a utilização da robótica como ferramenta, poderá proporcionar aos alunos um aprendizado mais rápido e mais abrangentes sobre todas as disciplinas e também a habilidade de trabalhar em equipe.

O prefeito Marquinhos Trad prestigiou a Mostra e conheceu os projetos desenvolvidos destacando a importância desse trabalho. “É um trabalho que envolveu professores e alunos em um projeto que contribui para um ensino de qualidade”, disse. O prefeito  incentivou os estudantes a continuarem com os trabalhos lembrando a eles que, no mercado de trabalho, o conhecimento tecnológico é essencial para todo profissional.

O Diretor da escola lembrou o empenho de toda a equipe pedagógica para realizar o evento e mencionou a importância deste tipo de ação para a aprendizagem dos alunos. “Os professores tiveram uma tarefa difícil para conciliar o ensino formal e o projeto, mas com empenho conseguiram desenvolver o trabalho. Nosso laboratório  se consolida como um espaço de aprendizagem relevante, que desenvolve projetos de iniciação científica  e envolvem todas as disciplinas. Sem o empenho de todos os envolvidos esse projeto jamais seria possível”.

De acordo com a coordenadora pedagógica a idéia inicial era fazer tudo com sucatas. “Sabemos que para que o robô funcione ele precisa de uma placa de programação, acoplamos a placa de arduino (é uma plataforma de prototipagem eletrônica open-source que se baseia em hardware e software flexíveis e fáceis de usar) a uma carcaça onde eles utilizaram sucatas e peças de equipamentos eletrônicos. Cada sala foi dividida em equipes e cada aluno desenvolveu um  trabalho específico no grupo. O resultado são 15 robôs produzidos pelas cinco equipes. A interatividade foi importante e criamos algumas regras para estimular a participação dos alunos”, explicou.

A professora Kátia Cilene Borges, que esteve à frente desse projeto comentou que o trabalho interdisciplinar com os alunos  contou com a participação de arte contemporânea, ciências e o reaproveitamento de materiais. “Já na disciplina de língua portuguesa foi apresentada a interpretação de textos relacionados à robótica. Na matemática o foco foi o raciocínio lógico e na física, a aprendizagem  sobre capacitores e pólo negativo e positivo. Na geografia forram trabalhados temas relacionados às revoluções industriais”.

A aluna Ana Gabriele da Silva Pavão, do 9º ano, gostou da experiência de participar da primeira mostra de robótica e percebeu que vários aparelhos tecnológicos fazem o uso dessa tecnologia. “Nunca tinha feito um robô, mas já estudava sobre programação. Estou gostando da experiência, mexer com computação foi muito diferente para mim. Soube mais sobre programação e que ela está em vários setores da nossa vida, como celulares e televisores. Gostei muito de elaborar os detalhes dos robôs, a montagem. Fiz uma tartaruga e coloquei luzes e rodinhas de bicicleta, isso me surpreendeu em relação a outros robôs que já vi. Penso em estudar Direito, mas se tivesse que pensar em uma segunda opção, seria a robótica”, completou.

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